sábado, 12 de dezembro de 2009





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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Deus me revelou.....


Por: Patch Blakey


Por toda a minha vida cristã eu tenho ouvido outros crentes usarem a expressão “Deus me revelou”, ou alguma coisa parecida. Certa vez, minha esposa contou-me que, alguns anos antes de nos conhecermos, um jovem crente lhe disse que Deus revelara a ele que ela era a moça com quem se casaria. Não preciso dizer que não era. Da mesma forma, em outra ocasião, um jovem me disse que Deus havia lhe revelado que o meu carro (que na época estava à venda) estava reservado para ele.


Ele correu para me informar que não tinha o dinheiro para pagar o preço pedido, mas que apesar disso, Deus tinha lhe dito que o carro seria seu. Para mim foi um tanto engraçado, e possivelmente um pouco desconcertante para ele, quando eu telefonei algumas semanas mais tarde para dizer-lhe que o carro havia sido vendido a outra pessoa que, na providência de Deus, possuía a quantia pedida.

Em outra ocasião, eu estava em um debate teológico com um velho amigo missionário. Enquanto trocávamos versículos e pontos de vistas em nossas cartas, meu amigo missionário finalmente me confidenciou que ele defendia o seu ponto de vista daquela maneira porque, como ele próprio disse: “Foi como se Deus tivesse me dito”. Para reforçar ainda mais seu argumento, ele acrescentou que tal fato (como que uma aparente mensagem de Deus) havia acontecido somente umas vinte vezes em toda a sua vida cristã. Naquele tempo, achei tal argumento difícil de refutar, embora eu continuasse pensando que a sua compreensão do assunto em questão estivesse em desacordo com a Bíblia.

Há muitos outros exemplos. A maioria de nós os temos experimentado. Pessoas se levantam na igreja e anunciam: “Eu tenho uma mensagem de Deus!”. Outros deixam seus empregos e vivem uma vida de ascetismo porque quando estavam presos no trânsito ouviram o locutor de rádio anunciar algum produto e entenderam isso como sendo uma palavra pessoal de Deus para eles. O que devemos fazer com tudo isso? Existe uma fonte inspirada de revelação à parte da Bíblia? A revelação divina, como dizem alguns, ainda continua? Esses que ouvem tais mensagens são mais santos do que o resto de nós? E o que dizer daqueles que têm uma “mensagem do Senhor” que não se realiza? Teria o Deus onisciente se enganado?

No Antigo Testamento a palavra do Senhor vinha pelo Espírito de Cristo (1 Pe. 1:11) que falava através dos profetas (Hb. 1:1). Falsos profetas, aqueles que falavam por sua própria iniciativa, sem que o Senhor lhes ordenasse, eram condenados à morte (Dt. 18:20, Jr. 14:15, Zc. 13:3). Esta era uma punição severa e definitiva para dissuadir aqueles que quisessem se jactanciar falando coisas vãs em nome do Senhor, com o intuito de serem seguidos pelos homens. Isso também ajudou a preservar a verdadeira palavra de Deus, visto que as falsas profecias não foram mantidas como revelação divina, muito embora tenham sido registradas nas Escrituras pelos verdadeiros profetas de Deus.

No Novo Testamento, Deus falou ao seu povo através do próprio Senhor Jesus Cristo (Hb. 1:2), e subseqüentemente através dos apóstolos e profetas (Ef. 4:11,12).

O apóstolo Pedro reconheceu os escritos do apóstolo Paulo como Escritura (2 Pe. 3:15,16). Paulo reconheceu os escritos de Lucas como Escritura (1Tm. 5:18, cfe Lc. 10:7), e assim por diante. Entretanto, nem todo aquele que reivindicava o apostolado era apóstolo. Paulo reconhecia que havia falsos apóstolos (2 Co. 11:13), e João advertiu seus leitores contra muitos falsos profetas que já haviam começado a aparecer (1 Jo. 4:1). Finalmente, o Espírito Santo nos atesta a autenticidade das Escrituras (1 Co. 2:11,12).

A Bíblia é um livro completo; um livro terminado, não um caderno daqueles que se pode adicionar mais páginas. Nós não continuamos a receber páginas adicionais para inseri-las em novos capítulos à medida que são impressas. A Bíblia é o registro da revelação específica de Deus para o homem. A natureza é uma revelação de Deus para o homem (Rm. 1:20) e ela ainda continua a revelar, mas é insuficiente como uma base para se conhecer a vontade específica de Deus. Por exemplo, quem poderia inferir da natureza a monogamia, a queda do homem ou a nossa necessidade de fé em Cristo? E devido à natureza soberana de Deus, Ele, na Sua providência, preserva a Sua palavra através da história (Mt. 5:18).

Deus entregou a Sua palavra aos judeus, não somente àqueles que creram, mas aos judeus como uma raça, um povo (Rm. 3:1,2). Os judeus eram o povo escolhido de Deus (Dt. 7:6). Mas essa condição especial mudou, visto que eles rejeitaram o Senhor Jesus Cristo como seu Messias (Jo. 19:15, Mt. 21:33-45). A transição completou-se no ano 70 depois de Cristo, quando os romanos destruíram o templo junto com o resto de Jerusalém. Esse foi o sinal definitivo de que Jesus estava reinando dos céus e de que os judeus não eram mais, como nação, o povo escolhido de Deus (Mt. 24:2-30; Mc. 12:1-9; Lc. 20:9-16; Rm. 2:28,29). Por conseguinte, não havia mais um sistema estabelecido de escrituração da palavra revelada de Deus.

Tanto Daniel como Paulo profetizaram que a revelação haveria de cessar (Dn. 9:24; 1 Co. 13:8). De fato, Daniel indicou que a revelação de Deus seria encerrada com a destruição do templo que existia na época de Cristo (Dn. 9:26).

Mas, por que Deus não concederia uma palavra de revelação para o Seu povo, a igreja, nos dois mil anos depois da encarnação de Cristo? Simplesmente porque Ele já havia revelado o que é necessário à vida e à piedade (Dt. 29:29; 2Pe.1:3). Deus várias vezes advertiu severamente o Seu povo a não acrescentar nada à Sua palavra (Dt. 4:2, 12:32; Pv. 30:6; Ap. 22:18,19). Acrescentar qualquer coisa ao que Deus já disse é negar a auto-suficiência da Bíblia (e assim dizer que Deus é mentiroso) e exaltar a vã imaginação humana a um nível divino, contrário às Escrituras (Is.55:8,9).

"Deus me revelou" pode ser aceitável se for seguido por um capítulo e versículo da Bíblia. Certamente ir além disso é arrogância humana da pior espécie e deve ser chamada do que realmente é — heresia. Como povo de Deus, nós devemos humildemente nos limitar àquela palavra que Deus tem revelado a todo o Seu povo desde os tempos dos apóstolos, aos sessenta e seis livros da Bíblia e a nada mais.

Fonte: Revista Os Puritanos, ANO V – N° 7 – Novembro/Dezembro - 1997
Via:Bereianos

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Igreja e a Venda de Indulgências.


Renato Vargens


Em 31 de outubro de 1517, o monge alemão, Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg, as suas 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante. Quase quinhentos anos depois, parte da igreja dita evangélica, experimenta em seus arraiais as mais estranhas doutrinas, o que com absoluta certeza faria com que o reformador alemão ficasse de rosto ruborizado. Igrejas como a Universal do Reino de Deus, nos últimos anos tem propalado desvios doutrinários dos mais estapafúrdios, comercializando em seus cultos, objetos mágicos, utensílios ungidos, além de incentivar os crentes a fazerem uma sociedade com Deus.

Esta semana recebi um vídeo em que a Igreja Universal do "Reino de Deus" em Portugal anunciava uma campanha cujo título era: "Faça uma sociedade com Deus, alcance o SUCESSO FINANCEIRO". http://www.youtube.com/watch?v=Fa3Rg5dm_bE

No final do vídeo, um dos pastores diz o seguinte: "Vai dar certo e tem que dar. Na noite dos impossíveis, Deus TEM que fazer o impossível e acabou!"

Pera aí, Deus tem que fazer o impossível e acabou? É isso mesmo? Ora, definitivamente isto é o fim da picada! Com dor no coração sou obrigado a confessar que infelizmente este pessoal não tem pregado o evangelho do Reino. Antes pelo contrário, o evangelho o qual estes têm propalado é humanista, hedonista e personalista.

Caro leitor, ser protestante, não é somente se identificar com o protesto feito pelos reformadores contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.

“O lema Eclésia reformata, semper reformanda, deveria estar sempre ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!

Pense nisso!
Soli Deo Gloria.

Renato Vargens

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Prostitutos Cultuais


Por Pr. João A. de Souza




Eu estava tentando encontrar um adjetivo para qualificar os atuais cantores e pregadores que cobram elevadas somas em dinheiro para pregar ou cantar nas igrejas e em conferências promovidas por evangélicos, e achei que “mercador da fé” não é um adjetivo apropriado, porque é simples demais para nominar tais pessoas. Pois bem. Vejo esses exploradores da boa-fé evangélica como prostitutos cultuais – que é a tradução da versão atualizada – para os que se prostituíam junto aos templos pagãos e que depois passaram a se prostituir diante do templo do Senhor em Jerusalém. Porque os prostitutos (as) cultuais mencionados na Bíblia exploravam os que se dirigiam ao templo para adoração oferecendo-lhes um pouco de orgia – orgia sexual revestida de espiritualidade, como alguns desses a que me refiro que falam línguas, profetizam, oram pelos enfermos, são místicos e super espirituais. .. Mas orgiofantes (como os sacerdotes que prestavam culto a Dionísio).


Os prostitutos e prostitutas cultuais, comuns nos templos pagãos passaram a conviver com os adoradores junto ao templo de Jerusalém, indicativo de uma deformação espiritual da nação de Israel. Não estou afirmando que é comum tais pessoas se prostituir de verdade, em orgias sexuais; estou afirmando, isto sim, que sempre que uma pessoa se afasta de Deus, comete prostituição com outros deuses – fato mencionado pelo próprio Deus em várias passagens do Antigo Testamento. Em Ezequiel 16 ele compara Israel a uma menina, que é cuidada por Deus, adornada e preparada para ser esposa, mas se prostitui com os povos vizinhos.


Deus se antecipou ao que poderia acontecer e recomendou a Moisés: “Das filhas de Israel não haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel haverá quem o faça... Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus (Dt 23.17-18). O que se vê hoje no Brasil é uma orgia espiritual, uma masturbação coletiva praticada por cantores e cantoras, pregadores e pregadoras, que não conseguiram fazer sucesso no mundo e encontraram na igreja um filão de negócio; o caminho para o enriquecimento à custa da espiritualidade dos irmãos.


Imagine o Lázaro da Bíblia, que Jesus ressuscitou dos mortos gravando seu cd e saindo pelo mundo a pregar nas igrejas, usando os recursos para comprar bens e imóveis em Atenas, Roma e Jerusalém. Imagine Dorcas, relatando sua ressurreição e insinuando aos irmãos por onde pregava que precisava de dinheiro para comprar máquinas de costura a fim de ajudar os pobres com maior eficácia, lucrando com a bênção alcançada. Eles seriam excluídos do rol de membros do céu pelos apóstolos. Pois sei que esses excrementos espirituais – e não há palavra melhor para descrever tais pessoas – cobram preços exorbitantes para pregar e cantar. Eu estava numa cidade pregando o evangelho e em várias cidades daquele Estado os irmãos se mobilizavam para ouvir o ex (que deve ter fracassado no mundo) cujo preço varia de 20 a 35 mil reais por apresentação. Este cantor que explora a espiritualidade do povo deve ganhar, pelo menos, com a agenda cheia em torno de cem mil reais por semana! Sim, porque fazem sucessos os ex-, sejam ex de quaisquer espécies. Ex que tocou na famosa banda do mundo; ex- que se prostituía com drogas, mas agora se prostitui com dinheiro. Prostituem-se com a fé. Sim, porque quais prostitutos cultuais do AT usam da espiritualidade para fazer orgia com o povo com o fim de levar o povo a se alegrar, enquanto eles ficam ricos.

Uma denominação pentecostal nutriu, alimentou e criou um pregador que cobra o exorbitante preço de quinze mil reais por pregação e nunca tomou uma atitude corretiva e disciplinar quanto a seu enriquecimento e vida pessoal; ao contrário, alimenta o sucesso desse mercador de dons. Balaão se sentiria envergonhado!


Assim, quando viajo pelo Brasil sinto no ar o odor fétido que eles deixam por onde passam; o odor da prostituição espiritual, o cheiro nauseabundo que costumam exalar os espiritualmente mortos. Que se prostituem espiritualmente e que levem pastores, líderes e povo à prostituição com eles é inegável, e não é de se duvidar de que se prostituam literalmente em seus confortáveis quartos de hotel. Pregadores e cantores que fazem exigências incomuns; que não aceitam fazer uma refeição na casa de irmãos; apenas em restaurantes que servem a La Carte. Que não se contentam com os bons hotéis e se não houver os melhores, recusam-se participar de eventos a menos que suas exigências sejam atendidas.


Os culpados são os líderes que atraídos pela ganância financeira esperam obter lucros com os gananciosos. Certamente porque muitos pastores, apóstolos e líderes se prostituíram espiritualmente, empolgados com as riquezas deste mundo, sonhando com mansões no litoral brasileiro e nas famosas cidades dos Estados Unidos.


Que posso dizer? Afirmar que alguns desses pastores que apóiam tais cantores e pregadores, juntamente com estes sejam descendentes de Balaão – que se prostituiu e usou de seus dons para ensinar Balaque a armar ciladas para os filhos de Israel – seria ofender o profeta do Antigo Testamento, que por seu pecado foi morto por Josué. Quem sabe possuem o DNA de Judas, ou são da mesma linhagem espiritual que vendem o nosso Senhor em troca das benesses de Mamom. Pedro e Judas descreveram tais cantores, pregadores e pastores com adjetivos pouco recomendáveis, afirmando que estes “andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores...

Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos; abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça... Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas”Por mistificações o apóstolo está se referindo aos que usam dos dons espirituais para se sobrepor aos demais; eles têm dons, são místicos e falam como se uma nuvem de transcendência divina repousasse sobre eles.


Faz-se necessária uma limpeza na igreja, a Casa de Deus, como fizeram Asa e Josafá. Asa tirou de cena sua própria mãe e “removeu os prostitutos cultuais” que usavam o templo como local de prostituição. Josafá ainda precisou intensificar a reforma, porque, de tempos em tempos os aproveitadores da boa vontade do povo; os exploradores da espiritualidade das pessoas, tais como eram os filhos de Eli aparecem na igreja de Deus (1 Rs 15.12; 22.47).



Uma igreja rameira serve de alcova para os exploradores da espiritualidade do povo. E Deus haverá de limpar sua igreja.




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Fonte: Site Pr. João A. de Souza filho via Genizah

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Púlpito da Igreja Evangélica: Última Carta do diabo


Por Gilaelson Santos


“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência...” (1 Timóteo. 4: 1,2)


Penso ser desnecessário explicar o que está latente aos olhos de todos; acredito que o versículo supracitado deixa bem claro que o púlpito da igreja será palco de mentiras, enganos, hipocrisias, homens mal intencionados e doutrinas demonizadas. Você ficou chocado com esta aplicação? Eu nem um pouco, pelo o contrário! O que me deixa estarrecido é o analfabetismo bíblico, e a ausência total de lucidez de muitas pessoas que dizem servir a Deus, mas nem ao menos percebem quando satanás está falando via púlpito eclesiástico, ou você ainda é ingênuo o bastante e demasiadamente romântico para não acreditar nesta possibilidade? Pois fique sabendo que os demônios têm falado nos altares da Igreja cristã e muitos estão dizendo: amém!! Até porque, se satanás fosse usar deste artifício fora da igreja de Cristo, então não haveria sentindo esse alerta do velho Apóstolo.

Então, olhe! Veja! Perceba! Todos os fenômenos naturais e sociais previstos por Jesus para identificarmos os “últimos dias” estão aí, tão constantes como nunca. A bíblia também menciona mudanças nas atitudes e sentimentos das pessoas que viveriam nos “últimos dias”. II Timóteo 3:1-9. Partindo dessas evidências incontestáveis, com certeza já estamos vivendo os “últimos dias” do jeitinho que a escritura previu, e é por isso, que satanás tem doutrinado tanto, via igreja evangélica. Essa é uma realidade tão seria e preocupante que se fossemos pontuar tais doutrinas, cuido que um livro seria pouco para dimensionar tamanha apostasia. Mas, diante dessas últimas horas, quero classificar aqui alguns ensinos que se desvirtuam do santo evangelho; entre eles: A Teologia da prosperidade que resumidamente prega diariamente o bem estar financeiro e físico como resultado da comunhão com Deus, negando descaradamente a mensagem do Reino.

E o que dizer dos espíritos enganadores (lideres), que tem enriquecido pela boa fé do povo garantindo a estes, o que o evangelho nunca prometeu? E quanto aqueles pregadores hipócritas que fingem acreditar no pregam só para levar aos outros a comprarem suas egocêntricas idéias? Poderia também falar das intermináveis campanhas que lotam semanalmente as igrejas evangélicas com suas inúmeras bizarrices, numa crise teológica sem precedentes levando o povo a mandar em Deus. Também não seria demais dizer que estes contam mentiras como se fossem verdades para fazer valer seus propósitos terrenos e carnais; pois a própria escritura nos assegura que isso ocorre devido a uma teologia que se tornou endemonizada e consciências que de tanto exercerem a maldade, foram malignamente cauterizadas.

Mas por favor, não cometa o engano de pensar que estes engodadores surgirão do nada como pessoas que foram enviadas por satanás ou como alguém estranho que apareceu inesperadamente. Porque eles podem ser aqueles líderes que você está acostumado a ouvir domingo a noite, legalmente consagrados, com carteirinha de pastor, reconhecidos socialmente como tais, porém, enganadores. Foi por isso que o Espírito expressamente, claramente, intencionalmente, propositalmente disse, a fim de que não fossemos Iludidos. Mas, ainda assim, existem pessoas que insistem em dá ouvidos a tais ensinos, desprezando evidências tão notórias que até pela lógica se dão a conhecer.

Volto a repetir, o púlpito da igreja, claro que não todos, nesses “últimos dias” têm sido demonizado, palco de adultério e leito de prostituição contra a sã doutrina, exatamente como já de antemão previa as escrituras quando apontou aqueles que em nome de Deus iriam dizer o que dizem. É evidente que minha intenção aqui não é impedir que isso aconteça, pois seria impossível tal pretensão, e de fato uma heresia da minha parte, no entanto, espero estar ao menos pela Palavra instigando nos irmãos, a percepção de uma realidade cada vez mais presente em muitas congregações.


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Fonte: Blog do Gilaelson. Postado por Lilian no Deus sara esta nação.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Moedas Egípicias com a efigie de José corroboram com texto sagrado




De acordo com matéria do jornal egípcio 'Al-Ahram', arqueólogos descobriram moedas antigas que trazem o nome e imagem do José bíblico.


Nele, que disse que as pedras iam clamar
Pr Marcelo de Oliveira

Seguem trechos do artigo [1]

Versos corânicos indicam claramente que moedas eram utilizadas no Egito na época de José. Em uma descoberta sem precedentes, um grupo de pesquisadores e arqueólogos egípcios encontrou um depósito de moedas da época dos faraós. Sua importância reside no fato de que ela fornece prova científica decisiva desaprovando a alegação de alguns historiadores de que os egípcios antigos não estavam familiarizados com moedas e que realizavam o comércio por meio de escambo.

“Os pesquisadores descobriram as moedas quando examinavam milhares de pequenos artefatos arqueológicos armazenados nos [cofres do] Museu do Egito. [Inicialmente] eles consideraram os artefatos como amuletos, mas um exame detalhado revelou que as moedas traziam cunhados o ano e seu valor, ou efígies dos faraós [que governaram] na época que foram cunhadas. Algumas das moedas são datadas da época quando José viveu no Egito e estampam seu nome e retrato.


Costumava haver um conceito errôneo de que o comércio [no Egito Antigo] era realizado por meio do escambo, e que o trigo egípcio, por exemplo, era trocado por outras mercadorias. Mas de maneira surpreendente, versos corânicos indicam claramente acerca da utilização de moedas no Egito na época de José.

O Dr. As’id Muhammad Thabet, líder da equipe de pesquisa, em relação a sua pesquisa arqueológica concernente ao profeta José, disse ter descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu Nacional, muitos amuletos de inúmeras eras e de períodos posteriores ao de José, incluindo um que trazia sua efígie como o ministro do tesouro na corte faraônica egípcia.

O Dr. S’id Thabet acrescentou que ele examinou o sarcófago de muitos faraós em busca de moedas utilizadas como amuletos ou ornamentos, e que ele havia, de fato, encontrado tais moedas antigas egípcias. Essa [descoberta] impeliu pesquisadores a buscar e encontrar versos corânicos que falem de moedas utilizadas no Egito antigo, [tais como]: “E eles o venderam [ex. José] por um preço irrisório, um número de moedas de prata; e eles não lhe impuseram valor”. [Corão 12:20]. [Também,] Qarun [2] diz acerca de seu dinheiro: “Isso me foi dado por causa de certo conhecimento que tenho” [Corão 28:78].

Estudos... revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento... é, na verdade, uma moeda.

De acordo com o Dr. Thabet, seus estudos estão embasados em publicações acerca da Terceira Dinastia, uma da qual afirma que a moeda egípcia da época era chamada um deben e que valia um quarto de um grama de ouro. Essa moeda é mencionada em uma carta por um homem chamado Thot-Nehet, um inspetor real das pontes do Nilo. Em cartas endereçadas a seu filho, ele mencionou emprestar terras em troca por moedas deben e produção agricultural.

Outros textos da época da Terceira Dinastia, a Sexta Dinastia e a Décima Segunda Dinastia mencionam uma moeda chamada shati ou Sat, cujo valor era igual ao de uma moeda deben. Também há um retrato de um mercado egípcio mostrando o comércio sendo realizado por meio de escambo, mas um de seus vendedores estica sua mão pedindo uma moeda deben em troca das mercadorias.

Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento é, na verdade, uma moeda. Inúmeros [fatos os conduziram a essa conclusão]: primeiro, [o fato de que] muitas dessas moedas foram encontradas em vários [sítios arqueológicos], e também [o fato de que] elas possuem formas redondas ou ovais e que possuem duas faces: uma trazendo uma inscrição, chamada de a face inscrita, e outra com uma imagem, chamada de a face esculpida.

“A descoberta arqueológica também está embasada no fato de que a face inscrita trazia o nome do Egito, uma data e um valor, ao passo que a face esculpida trazia o nome e a imagem de um dos faraós ou deuses egípcios antigos ou um símbolo a estes relacionado. Outro fato importante é que as moedas possuem tamanhos variados e são feitas de matérias diversos, incluindo marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro etc.

500 destas moedas foram [recentemente] descobertas no Museu do Egito onde foram [originalmente] classificadas como amuletos e armazenadas de maneira descuidadosa em caixas fechadas.

Uma moeda [tinha] uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho de Faraó acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas.

O pesquisador identificou moedas de muitos períodos diferentes, incluindo moedas que traziam marcações que as identificavam como sendo da era de José. Entre estas, havia uma moeda que possuía uma inscrição e uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas e as sete espigas cheias e sete espigas miúdas. Foi encontrado que as inscrições deste período antigo eram, geralmente, simples, uma vez que a escrita ainda estava em seus primórdios, e conseqüentemente, havia dificuldade para decifrar a escrita talhada por sobre estas moedas. Mas a equipe de pesquisa [conseguiu] traduzir [a escrita sobre a moeda] ao compará-la com os mais antigos hieróglifos conhecidos.

O nome de José aparece duas vezes sobre esta moeda, escrito em hieróglifo: uma vez o nome original, José, e uma vez seu nome egípcio, Saba Sabani, que lhe foi dado por Faraó quando este se tornou tesoureiro. Também há uma imagem de José, que fazia parte da administração egípcia daquela época.

O Dr. As’id Thabet pediu ao Conselho de Antiguidades do Egito e ao Ministro da Cultura para intensificar os esforços na área da história egípcia antiga e arqueologia, e a [promover] a pesquisa destas moedas que trazem o nome dos deuses e faraós egípcios. Isso, ele disse, seria capacitar a correção de conceitos errôneos correntes concernente à história do Egito antigo.


***
Fonte: A Supemacia das Escrituras via Point Rhema, do Pr. Carlos Roberto Silva
Notas:Matéria extraída originalmente do site: Latest - Middle East Media Institute Crédito da Tradução: Pr. Wellington Mariano Agradeço ao meu nobre amigo, Pr Wellington Mariano que apesar de suas inúmeras tarefas no SBT, traduziu este texto para o amigo [Marcelo de Oliveira] e também por expressar uma grande contribuição para o reino de Deus e, uma prova incontestável [para os críticos] da Inerrância das Escrituras. Pr. Carlos Roberto

[1] Al-Ahram (Egito), 22 de setembro de 2009.
[2] Esse é o nome corânico da personagem bíblica Corá.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pacificar não é ser Passivo!




Por Julio Zamparetti



“Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus”
Mateus 5:9


A pacificação é uma marca inerente ao que recebe o novo nascimento. Aquele que nasce do Espírito recebe o selo de Deus, isto é, o Espírito de Cristo é impresso na alma do neoconverso de forma que este é absorvido pela vida e pensamentos de Cristo. Os pacificadores serão chamados filhos de Deus por que a pacificação é nada menos que o traço do caráter de Deus delineado em nossa vida. Assim como os filhos dos homens carregam traços genéticos herdados dos pais, também os filhos de Deus carregam características espirituais herdadas daquele que os gerou espiritualmente.

Pacificação não é passividade. Alguns, por se considerarem pessoas de paz, nunca se manifestam contra as injustiças, os abusos e a violência. É a turma do “não tenho nada com isso”. O problema é que ninguém é uma ilha e o problema de qualquer pessoa é problema de toda sociedade. Ser passivo diante disso é não ser pacificador. Pacificador significa construtor da paz. É, portanto, uma condição ativa, exige empenho, luta e disposição. Como disse Ápio Cláudio “se queres paz, prepare-se para guerra”.

Não é pacificador quem se omite dos problemas de violência nas nossas cidades. Não é pacificador quem fica passivo vendo mulheres e crianças sendo espancadas por brutalhões covardes. Não é pacificador quem não se pronuncia diante dos abusos cometidos pelas autoridades civis e religiosas. Não é pacificador quem não toma as dores do sofredor e não se levanta contra toda forma de opressão. Quem se omite diante disso, coopera com isso, é conivente com o mal. Não é filho de Deus quem não é pacificador.

A dificuldade que temos em diferenciar passividade e pacificação é a mesma dificuldade que temos em conciliar o fato de Deus ser relatado como ‘Deus de paz’ (Romanos 15:33) e também ‘Homem de Guerra’ (Êxodo 15:3).

Deus é pacificador, mas não passivo. Diante de tanta maldade humana não se pode esperar a paz de forma passiva. É necessário tomarmos atitudes firmes, sem violência, mas firmes. É preciso, após a devida constatação, contestar e denunciar a violência, a corrupção e as injustiças, pois quem é passivo, jamais será pacificador.

A passividade atua em função do egocentrismo. Ela é a exata expressão daqueles que apenas não querem se incomodar com ninguém, nem por ninguém, daqueles que não se importam com o sofrimento alheio, daqueles que não sabem o sentido da compaixão e da solidariedade, daqueles que não sabem o que é viver, daqueles que nada mais são do que espectro de homem, que passam pela vida sem dela extrair a essência da existência, sem nela deixar o perfume do legado cristão.

A pacificação atua em função do próximo e busca o bem comum, ainda que isso lhe custe a calma, o sono, o bem-estar, o conforto e até mesmo a serenidade, tal qual o próprio Cristo se portou no templo, diante daqueles que faziam do ambiente de oração uma oportunidade de explorarem a fé dos indoutos. Era aquele o primeiro relato de comércio da fé que viria a ser tão comum nos dias de hoje.

O mesmo Cristo que oferecia a face direita quando era ferido à esquerda, também sabia contestar, denunciar, se manifestar e repudiar os atos de injustiça social, hipocrisia religiosa e dominação política.

Os filhos de Deus são pacificadores, mas jamais passivos.

Assim, “se queres paz, prepare-se para guerra. Se não queres guerra, então descanse em paz”



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Fonte: Pulpito Cristão

domingo, 25 de outubro de 2009

Se sexo for crime...aja cadeia


Por Márcio de Souza



É claro que sexo não é crime. Qualquer um sabe disso. Mas pode ser um crime contra a pessoa fazer o sexo ser desagradável. Quando o sexo pode ser desagradável? Quando for praticado fora do tempo. Quando for praticado fora do contexto onde deveria estar inserido.

O sexo pode ser muito ruim quando duas pessoas apenas resolvem que é hora de perder o pudor e se entregar ao ato mais íntimo que um casal pode ter. Fisicamente falando, é muito bom, mas psicologicamente e espiritualmente falando pode ser a pior coisa que você já fez.

Uma menina, por exemplo, que perdeu a virgindade antes do casamento, nunca mais terá o presente certo para dar ao marido na hora da noite de núpcias. Haverá constrangimento mas o amor pode curar isso. Mas existe algo pior do que o simples rompimento de um hímen. É a seqüela que fica por ter sido usada. Muitos relacionamentos perdem a magia quando acontece a transa. Parece que o troféu foi alcançado.

Queridos(as): Sexo inconseqüente nunca leva ao prazer. A sexóloga Rosely Sayão disse uma coisa certa: “O sexo pode ser uma prática muito gostosa, prazerosa, divertida. Desde que a pessoa pratique o sexo com convicção, desde que ela tenha a certeza de que não está fazendo nada errado, desde que ela tenha maturidade para tanto. E é aí que a coisa pode pegar para sua namorada.”

O que é ter maturidade pra transar? É saber assumir o que se faz. É entender que a hora da relação sexual é a hora em que um homem se une a uma mulher e forma com ela uma só carne. Muitas coisas podem advir de uma simples transa. Gravidez, DST’S, traumas e etc... Para que isso não aconteça, a Bíblia ensina claramente que lugar de sexo é no casamento, o resto é conversa.

E no mais... tudo na mais santa paz!

A homossexualidade e a atitude cristã


Por Sérgio R. Ferreira




Em 1869 o escritor e jornalista austro-húngaro Kertbeny cunhou o termo homossexual, que deriva do grego homos, que quer dizer "semelhante", "igual", significando um ser que sente atração fisica, sexual, emocional por outro do mesmo sexo. Um ano depois, Westphal lança "As Sensações Sexuais Contrárias" definindo a homossexualidade em termos psiquiátricos como um desvio sexual, uma inversão do masculino e do feminino. Deu-se, portanto, desde o início, uma idéia totalmente negativa à homossexualidade, sem haver nenhuma preocupação com o fato de que tal pessoa tinha uma alma e era alguém que precisava ser aceito e ajudado, alguém que também precisava ser transformado pelo poder do evangelho de Cristo. Não se trata apenas de escolha ou opção, mas também de condicionantes de ordem pessoal, familiar, cultural, econômico-político-social e mesmo espiritual, e como servos de Deus temos que ajudá-los com a palavra de Deus. São pecadores tais como nós e carecem da glória de Deus (Rm 3:23).

Tem sido detectado tal disturbio da sexualidade também em animais, mas não se pode comparar com o problema em seres humanos, uma vez que o binômio homem versus animal não pode ser usado em termos de comparação, tendo em vista a existência no ser humano de consciência e volição. Significa dizer que enquanto o animal age por instinto, o homem tem consciência das suas ações e tem domínio sobre a vontade, podendo assim ser responsabilizado pelos seus atos.

Atribui-se a vários fatores a existência do homossexualismo, tais como: A educação recebida no lar, a pressão da sociedade, o apelo pós-moderno para que o homem expresse sua sexualidade sem barreiras, distúrbios físicos e hormonais, a opção sexual de cada um, entre outros. Mas em suma podemos afirmar que é prova incontestável da degeneração da raça humana, ocasionada pela entrada do pecado no mundo. Índices apontam para a adolescência como a fase mais propícia para a “descoberta” da homossexualidade.

Na crise de identidade, tão comum na adolescência, surgem as incertezas sobre a sexualidade, uma vez que as transformações de ordem biológica não acontecem com todos os adolescentes na mesma velocidade e intensidade. De modo geral, ao perceberem as mudanças em seu corpo, eles começam a fazer comparações, e nem sempre um entende porque aquilo que já aconteceu com o outro não aconteceu ainda em seu próprio corpo. Nessa ocasião, surgem as dúvidas sobre a sexualidade, pois os adolescentes começam a questionar suas reações, suas características e suas preferências, comparando com o perfil daqueles a quem ele admira no grupo. Por isso, é importante orientá-los nesta fase, mostrando o propósito de Deus para a sexualidade humana. Entre os meninos é comum as brincadeiras com o adolescente que ainda não têm barba, e que fala fino, ou que não teve experiências com as meninas ainda. Da mesma forma, um jovem “educado demais” pode ser confundido pelos amigos como sendo efeminado. Entre as meninas, estranha-se aquela que é forte, apegada demais e gosta de jogar futebol, ou que prefere estar com os meninos. É preciso entender que as pessoas não são iguais e tal comportamento não revela obrigatoria e necessariamente sinais de homossexualidade, embora eles sejam pressionados a acreditar nisto diariamente.

A prática homossexual é vista pela Bíblia como um distúrbio abominável ao Senhor, e em Romanos a prática do lesbianismo é denominada “paixões infames” Rm 1:26, e genericamente é explicada pelo apóstolo Paulo como sendo fruto de uma disposição mental reprovável, ou sentimento perverso (Rm 1:28). O texto trata da devassidão própria dos que abandonam a Deus e se inflamam em sua sensualidade, cometendo torpezas, homens com homens e mulheres com mulheres. Diante da visão bíblica a respeito, não podemos aceitar a “prática” homossexual como algo simples e comum, mas devemos interpretá-la como um comportamento próprio do pecador, por isso, ao ter um encontro com Cristo pela fé, um homoafetivo (termo preferido por psiquiatras e especialistas) se tornará uma nova criatura, e independentemente dos seus sentimentos e desejos carnais, ele, como todos nós, haverá de mortificar a carne e viver para Deus. Vale lembrar que ainda que haja uma conversão verdadeira, em alguns casos, a deformação do corpo que porventura possa ter ocorrido não desaparecerá automaticamente, cobrando de nós tolerância e aceitação, levando-se em conta, obviamente, a transformação de comportamento, o testemunho de novidade de vida e o abandono do pecado, que inevitavelmente acontecerá nos salvos.

Depreende-se então que não podemos ser coniventes com o pecado da prática homossexual, entretanto, discriminá-los, como se fossem o pior tipo de pecadores não é nem sábio, nem espiritual. Os que adotam a prática do homossexualismo não são mais pecadores do que os adúlteros, ou os roubadores, e tanto estes como aqueles precisam ser amados como pecadores que podem chegar ao conhecimento da verdade, e arrependendo-se verdadeiramente e abandonando as paixões carnais, podem viver vidas que glorificam a Deus. Sendo assim, excluí-los não irá ajudar em nada, pois tal atitude não pode revelar a eles a graça salvadora manifestada a “todos” os homens (Tito 2:11). Mas compete-nos afirmar que aceitá-los como pecadores carentes, e apresentar-lhes a Cristo, não é para qualquer um, pois é preciso ter tanto coragem de enfrentar o preconceito, quanto amor pelo próximo, como ordena as Escrituras. Quem ama, comunica o evangelho!

Finalmente, lembremos que devemos pregar o evangelho a “toda criatura”, e que Deus não faz acepção de pessoas (Mc 16:15; Rm 2:11), e quando o fazemos, pecamos contra Ele (Tiago 2:9). Acharmos repugnante a prática do homossexualismo é uma atitude correta, pois devemos julgar abominável todo pecado, rejeitando a sua idéia e a conduta dos que vivem nessa prática, entretanto, temos uma responsabilidade evangelística para com todo homem, e esta nos será cobrada. Que Deus nos abençoe a enxergar em cada pessoa uma alma e em cada pecador uma oportunidade.

E Deus Sabia



Por Ariovaldo Ramos



Deus sabia que o ser humano iria cair. Por que, então, o criou?

Era uma vez quando nada tinha se passado e nem se passaria porque era a eternidade, e a eternidade é sempre e sempre é. O Deus eterno decidiu criar e tudo se fez da melhor maneira que podia se fazer. E o tempo começou.

Como falar da eternidade?

Deus criou-nos, apesar de saber de nossa escolha porque não há outro jeito de criar um ser livre.

Deus criou uma raça que iria escolher contra Ele porque o seu amor não pode ser atingido pela frustração.

Deus criou porque assumiu sofrer o ônus cobrado pela justiça. A justiça cobrou o sacrifício de Deus. Foi aqui, no sacrifício, que a história começou.

Começou a história, cujo início é fruto da convulsão na eternidade. Deus teve, por decisão própria, de se sacrificar! A paz da eternidade foi quebrada na criação e restaurada no sacrifício. O que, na Eternidade, é imperceptível,

Essa dimensão da história, em que vivemos, nasce no sacrifício porque sem ele nada do que foi feito se fez.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O IMPOSTOR QUE VIVE EM MIM



A vida em torno do falso eu gera o desejo compulsivo de apresentar ao público uma imagem perfeita, de modo que todos nos admirem e ninguém nos conheça.

A vida dedicada à sombra é uma vida de pecado. Pequei em minha recusa covarde — por temer ser rejeitado — de pensar, de sentir, de agir, de responder e de viver a partir do meu eu autêntico. Recusamos ser nosso verdadeiro eu até mesmo com Deus — e depois nos perguntamos por que nos falta intimidade com ele.

O ódio pelo impostor é na verdade o ódio de si mesmo. O impostor e eu constituímos uma só pessoa. O desprezo pelo falso eu dá vazão à hostilidade, o que se manifesta como irritabilidade geral — irritação pelas mesmas faltas nos outros que odiamos em nós mesmos. O ódio próprio sempre redunda em alguma forma de comportamento autodestrutivo.

Aceitar a realidade da nossa pecaminosidade significa aceitar o nosso eu autêntico. Judas não conseguiu encarar sua sombra; Pedro conseguiu. Este fez as pazes com o impostor interior; aquele se levantou contra ele. Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a rendemos a Jesus Cristo, somos envoltos em paz, quer nos sintamos em paz, quer não. Quero dizer com isso que a paz que ultrapassa o entendimento não é uma sensação subjetiva de paz; se estamos em Cristo, estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz.

Jesus revela os verdadeiros sentimentos de Deus em relação a nós. Ao virarmos as páginas dos evangelhos, descobrimos que as pessoas que Jesus lá encontra são você e eu. O entendimento e a compaixão que ele oferece a elas, ele também estende a você e a mim.

Quanto maior o tempo na presença de Jesus, mais você ficará acostumado com sua face e de menos adulação necessitará, porque terá descoberto por si mesmo que ele é suficiente. E, nessa Presença, você se encantará com a descoberta do que significa viver pela graça e não pelo desempenho.



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Fonte: MANNING, Brennan, O impostor que vive em mim. Ed. Mundo Cristão

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


"Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento."

A. W. Tozer

Cara, amanhã não existe!


Por Márcio de Souza



De onde vem as aflições e ansiedades do dia a dia? O que gera conflito constante em nós e tira a paz? O que mexe nas entranhas e traz um pavor repentino que nos coloca em pânico? A resposta é simples: Não viver um dia de cada vez. Porque? Pense bem, a ansiedade se cria no berço das expectativas e troca suas fraldas no pensamento que vagueia nos planejamentos e tramitações de longo prazo.

Então planejar é ruim? Claro que não. O problema é parar a vida pra planejar e viver de planejamento. Jesus certa vez falou de um cara que planejava ir a um determinado lugar, fazer isso e aquilo daqui a uma semana. O problema é que ele não sabia que naquela mesma noite sua alma seria pedida. Não houve semana seguinte.

Quantos livros ficaram para ser lidos? Quantos Cd’s não foram escutados? Quantos dvd’s não foram assistidos? Quantos beijos deixou de dar? Quantos momentos deixaram de ser vividos? Para esse camarada que Jesus comenta, a vida passou, a morte chegou e ele não cumpriu os seus planos.

Viver um dia de cada vez é fazer tudo como se fosse a última vez. É trabalhar e amar como se o mundo fosse acabar na hora de dormir. Como se não houvesse amanhã. A questão é que o amanhã não existe mesmo, pelo menos ainda não. E pior ainda, o ontem já foi... só nos resta o agora!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Chega! Não aguento mais.


Estou precisando desabafar, e creio que muitos estão com um "nó na garganta" como eu estou.

Antes quando eu me dirigia para uma igreja, esperava chegar la e ouvir uma palavra que exalte a Cristo, hoje as pessoas nem sabem o que estão falando, trocam gato por lebre, conheci a Cristo em uma igreja que não tinha muita estrutura, os chamados "dirigentes" eram muito leigos muitas vezes não sabia aprofundar em certos assunto, muito menos explica-lo, mais o amor pelo pouco que sabiam era contagiante, pessoas simples, mais com uma paz, um sorriso no rosto, que nem as dificuldades conseguia apagar, pois faziam a obra a qualquer custo, precioso mesmo eram as vidas, um exemplo disso era o saudoso diácono Manuel Rocha, conhecido carinhosamente como Manuelzinho saudades da sua felicidade contagiante, de maneira nenhuma quis ser pastor pois sabia que o seu exemplo como cristão não se dava á um mero título, ele era assim por ser convertido e adorador de Cristo, não por possuir ou não um título.

Hoje depois de 15 anos passados não vejo mais isso, mais noto que todos querem ter um cargo ou um título admirável, ninguém quer ser menos que um pastor pois isso lhes parece humilhante, o problema é, a onde esta o preparo?. Aí se chegar outro pastor na igreja que sabe pronunciar melhor e que saiba trazer a revelação da palavra para as vidas , a dor de cotovelo e a inveja é nítida, para onde estes intitulados pastores vão guiar o rebanho de ovelhas, pois são os principais causadores de feridas, decepções, manipuladores de mentes alheais e assassinos de vidas, claro que não estou generalizando. Grande Martin Luther King Jr. Faço minha a suas palavras.


Liu Matyas

A linha tênue que nos separa


Por Esdras Gregório


Quer sejam aqueles que estão entre nós, homens verdadeiros que na sua sincera humanidade deixam escapar uma inverdade, ou homens cínicos que na sua afetação se utilizam com maestria da verdade, a ministração do templo deve e há de continuar como sacrifício prestado de almas que vivem da igreja, ou dela absorvem a vida.


O trigo e o joio crescem nela, o bom e o mal a servem, ou nela se convêm. Mas do mesmo jeito que o mal no convívio com o bem, com o bem se parece; o bom que por incidente não deixa de ter em si um pouco do mal, pelos mesmos motivos ao mal se junta na luta da subsistência desta seara.

Nela, trigo e o joio crescem juntos, misturando-se, apropriando-se um do outro, tornando tênue a linha que os separa; mas inconfundível para Aquele que com foice ceifa, com graça soberana, o trigo que sabe que não passa de um joio, mas com justiça incorruptível queima o joio que pensa ser trigo.


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Esdras Gregório autor do livro A arte dos Sofistas na Pregação Pentecostal, publicado pela editora Jeová Nissi.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Prostitutas!


Por Ariovaldo Ramos



Em Gênesis 3.15, Deus faz uma afirmação, da qual, nem sempre, nos damos conta: de que a inimizade da serpente seria para com a mulher.

A serpente configurava Satanás e a mulher configurava a Igreja, que traria Cristo ao mundo.

Mas, para além das configurações, que falam do enfrentamento da Igreja do Antigo e do Novo Testamento para trazer o Cristo, primeira e segunda vez; nesse texto, Deus reinventa a maternidade. O que era, apenas, a forma como nos multiplicaríamos, passou a ser a única esperança da humanidade. Duma gravidez especial viria o salvador. Toda a esperança da humanidade repousava no útero de uma mulher.

Mas a mulher pagaria um alto preço, teria como seu inimigo o anjo rebelde.

Os homens entrariam nessa briga por serem descendentes da mulher. Mas, a briga principal era com ela, para impedir a vinda do ungido.

Talvez, isso explique porque a vida da mulher tem sido um inferno em todas as culturas. E os homens, que deveriam ser aliados das mulheres, protegendo-as dos ataques do maligno, mudaram de lado e colaboraram com essa caçada por tempos perdidos na memória.

De todas as manifestações dessa tentativa de destruir a mulher, fazê-la prostituta é a pior. E, às vezes, se faz isso dentro do casamento. E se faz isso quando a mulher é convencida que sem sexo não há relacionamento possível. Em qualquer tipo de prostituição a mulher não conta como ser humano, apenas como fonte de satisfação masculina: quanto mais serviçal, melhor! Ela não existe mais. O que existe é o macho em sua volúpia querendo satisfação plena e sem questionamento. E a única razão da existência da fêmea se sustenta em sua capacidade de dar prazer ao macho. Ela não vale pro si, vale por ele.

A gente não combate a prostituição (apenas) como pecado moral, combate-a como crime existencial, porque a alma da mulher é devorada e o que resta é a sua capacidade de satisfazer a uns e enriquecer a outros: homens que a usam e exploram a seu bel prazer.

Os Céus revoltam-se, a prostituição amesquinha a mulher e insulta a Deus, que, com a mulher, fez um pacto especial, fazendo dela a portadora da esperança da humanidade, não só por trazer o Cristo, mas por ser, na maternidade que carrega no coração, a certeza de que Deus continua investindo na humanidade.


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