sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Chega! Não aguento mais.


Estou precisando desabafar, e creio que muitos estão com um "nó na garganta" como eu estou.

Antes quando eu me dirigia para uma igreja, esperava chegar la e ouvir uma palavra que exalte a Cristo, hoje as pessoas nem sabem o que estão falando, trocam gato por lebre, conheci a Cristo em uma igreja que não tinha muita estrutura, os chamados "dirigentes" eram muito leigos muitas vezes não sabia aprofundar em certos assunto, muito menos explica-lo, mais o amor pelo pouco que sabiam era contagiante, pessoas simples, mais com uma paz, um sorriso no rosto, que nem as dificuldades conseguia apagar, pois faziam a obra a qualquer custo, precioso mesmo eram as vidas, um exemplo disso era o saudoso diácono Manuel Rocha, conhecido carinhosamente como Manuelzinho saudades da sua felicidade contagiante, de maneira nenhuma quis ser pastor pois sabia que o seu exemplo como cristão não se dava á um mero título, ele era assim por ser convertido e adorador de Cristo, não por possuir ou não um título.

Hoje depois de 15 anos passados não vejo mais isso, mais noto que todos querem ter um cargo ou um título admirável, ninguém quer ser menos que um pastor pois isso lhes parece humilhante, o problema é, a onde esta o preparo?. Aí se chegar outro pastor na igreja que sabe pronunciar melhor e que saiba trazer a revelação da palavra para as vidas , a dor de cotovelo e a inveja é nítida, para onde estes intitulados pastores vão guiar o rebanho de ovelhas, pois são os principais causadores de feridas, decepções, manipuladores de mentes alheais e assassinos de vidas, claro que não estou generalizando. Grande Martin Luther King Jr. Faço minha a suas palavras.


Liu Matyas

A linha tênue que nos separa


Por Esdras Gregório


Quer sejam aqueles que estão entre nós, homens verdadeiros que na sua sincera humanidade deixam escapar uma inverdade, ou homens cínicos que na sua afetação se utilizam com maestria da verdade, a ministração do templo deve e há de continuar como sacrifício prestado de almas que vivem da igreja, ou dela absorvem a vida.


O trigo e o joio crescem nela, o bom e o mal a servem, ou nela se convêm. Mas do mesmo jeito que o mal no convívio com o bem, com o bem se parece; o bom que por incidente não deixa de ter em si um pouco do mal, pelos mesmos motivos ao mal se junta na luta da subsistência desta seara.

Nela, trigo e o joio crescem juntos, misturando-se, apropriando-se um do outro, tornando tênue a linha que os separa; mas inconfundível para Aquele que com foice ceifa, com graça soberana, o trigo que sabe que não passa de um joio, mas com justiça incorruptível queima o joio que pensa ser trigo.


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Esdras Gregório autor do livro A arte dos Sofistas na Pregação Pentecostal, publicado pela editora Jeová Nissi.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Prostitutas!


Por Ariovaldo Ramos



Em Gênesis 3.15, Deus faz uma afirmação, da qual, nem sempre, nos damos conta: de que a inimizade da serpente seria para com a mulher.

A serpente configurava Satanás e a mulher configurava a Igreja, que traria Cristo ao mundo.

Mas, para além das configurações, que falam do enfrentamento da Igreja do Antigo e do Novo Testamento para trazer o Cristo, primeira e segunda vez; nesse texto, Deus reinventa a maternidade. O que era, apenas, a forma como nos multiplicaríamos, passou a ser a única esperança da humanidade. Duma gravidez especial viria o salvador. Toda a esperança da humanidade repousava no útero de uma mulher.

Mas a mulher pagaria um alto preço, teria como seu inimigo o anjo rebelde.

Os homens entrariam nessa briga por serem descendentes da mulher. Mas, a briga principal era com ela, para impedir a vinda do ungido.

Talvez, isso explique porque a vida da mulher tem sido um inferno em todas as culturas. E os homens, que deveriam ser aliados das mulheres, protegendo-as dos ataques do maligno, mudaram de lado e colaboraram com essa caçada por tempos perdidos na memória.

De todas as manifestações dessa tentativa de destruir a mulher, fazê-la prostituta é a pior. E, às vezes, se faz isso dentro do casamento. E se faz isso quando a mulher é convencida que sem sexo não há relacionamento possível. Em qualquer tipo de prostituição a mulher não conta como ser humano, apenas como fonte de satisfação masculina: quanto mais serviçal, melhor! Ela não existe mais. O que existe é o macho em sua volúpia querendo satisfação plena e sem questionamento. E a única razão da existência da fêmea se sustenta em sua capacidade de dar prazer ao macho. Ela não vale pro si, vale por ele.

A gente não combate a prostituição (apenas) como pecado moral, combate-a como crime existencial, porque a alma da mulher é devorada e o que resta é a sua capacidade de satisfazer a uns e enriquecer a outros: homens que a usam e exploram a seu bel prazer.

Os Céus revoltam-se, a prostituição amesquinha a mulher e insulta a Deus, que, com a mulher, fez um pacto especial, fazendo dela a portadora da esperança da humanidade, não só por trazer o Cristo, mas por ser, na maternidade que carrega no coração, a certeza de que Deus continua investindo na humanidade.


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